terça-feira, 6 de janeiro de 2015

A ABELHA


Minha infancia foi muito tumultuada de fatos comicos para quem estava de fora  como voce que esta lendo agora , mas nos que  e'ramos  muito pobres tudo parecia muito  dificil.
Tinhamos pouco ou guase nada  de comida em casa e as ocasioes de um doce ou guarana eram raras.
Quando meu pai recebia o salario de valor minimo ,para sustentar   tanta gente em casa e mais algum parente folgado que sempre dava o ar da graça na hora da comida  , mas era bom para mim assim mesmo.  Sempre da' a impressao que eu vivia morrendo de fome.
Podiamos comprar um doce ou um guarana  que vinha em uma garrafa de vidro, entao eu fazia um furo bem pequeno na tampinha de lata e ficava chupando a garrafa o dia inteiro, que delicia mesmo morno, pois geladeira so' para os ricos.
Nesse dia de festa, fui ao armazem da vila para comprar aquele tao sonhado drops Dulcora sabor unico de hortela .   Vim com meu trofeu do mes ( o drops ) na mao e chegando em casa  me escondi atras da casa para que uma das minhas irmas nao pedisse.
Desembrulhei  devagar o primeiro drops, com a boca cheia de agua , sonhando com o sabor e nessa bobeira toda nao vi que  uma abelha tinha pousado na bala que estava em meus dedos,  pus a bala na boca com abelha e tudo , sentindo  em seguida nao o sabor delicioso   mas uma ferroada na lingua,   Cuspi a bala e a abelha ,pisoteando-a em seguida.   Puxa  !!!!!!!!!!!!! parece que todos me perseguem.   Essa ficou nas historias de dor, pois a lingua inchou muito e tive que esconder o resto do drops  para out.ro dia .
Hoje ja' estou de idade e nem gosto de balas , mas se voltasse no tempo a cada bala desembrulhada olharia ao meu redor para me precaver de outra ferroada.







                                                                                            ELIRIA

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